terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Plínio Antena- "Indígenas armados com foices, facões e paus... Conflito se arrasta desde 2003"

O começo -
O conflito na região de Boa Vista - Passo Liso (a 15 km de Laranjeiras do Sul) que correu no sábado (7), onde 13 famílias de agricultores sofreram agressões físicas e psicológicas e foram expulsas de suas casas, parece ser apenas a ponta de um iceberg.

Sem dó -
300 indígenas, segundo moradores, vindo de diversas comunidades e armados com foices, facões e paus, fizeram um policial militar refém e depredaram três viaturas da corporação e interditaram estradas que dão acesso a região.

7 mil hectares -
O conflito se arrasta desde 2003 quando a FUNAI - e mais tarde o Ministério da Justiça, decidiram que aquela área, cerca de 7 mil hectares, pertence aos indígenas. Desde então os agricultores que estão nessas terras, alguns há mais de 50 anos, não tiveram mais paz.

Reunião -
Na quarta-feira (9), estiveram em Laranjeiras do Sul, em uma reunião realizada na Câmara de Vereadores, representantes do INCRA, da FUNAI, Ministério Público e população da comunidade de Boa Vista.

Covardia -
O que se viu e ouviu sensibilizou a todos. Senhoras com criança de colo denunciando a barbárie aos choros; homens mostrando as agressões e pedindo um mínimo de bom senso por parte das autoridades competentes.

Nada -
O que foi resolvido nesse encontro pouco resultado trouxe - os indígenas (segundo a FUNAI) se comprometeram a não repetir o feito e as famílias, apavoradas, dizem que não querem voltar para lá. Há quem diga que são os indígenas que não permitem essa volta.

Nada II -
Por parte do INCRA, o conselho foi para que esses agricultores expulsos, procurem a sede desse órgão em Curitiba, para que sejam estudadas algumas medidas de apoio.

Só com a roupa do corpo -
As 13 famílias expulsas ficaram, literalmente, só com a roupa do corpo, deixando para trás documentações, animais, plantações e hoje estão alojadas em casas de parentes ou conhecidos.

Não fez nada -
O cacique, em entrevista à imprensa, disse que o fato ocorreu em razão da demora do governo em solucionar o problema (a favor se seu povo). E que não queria isso, mas não teve como acalmar os ânimos exaltados dos indígenas.

Vai se repetir -
E há quem aposte que o fato vai se repetir com os outros agricultores dessa área.

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